Surtos de rubéola em sete estados do Brasil fizeram o Ministério da Saúde deixar os demais em alerta. O Paraná não está entre os atingidos pelo problema. Porém, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) afirma estar atenta. Desde o início deste ano, foram apenas três casos confirmados e um, mais recente, ainda está em investigação.
Segundo Nilce Haida, responsável pela Divisão de Doenças Imunopreveníveis da Sesa, os três casos até agora confirmados não são autóctones. Estes seriam ?importados? do Rio de Janeiro, um dos estados com surto da doença. ?Estamos muito preocupados, sempre vigiando. Não podemos facilitar, principalmente para manter a síndrome de rubéola congênita (que atinge bebês infectados na gestação) afastada. O último caso no Paraná foi há mais de três anos?, diz.
Apesar da rubéola não ser doença de notificação obrigatória, pontos de notificação estão espalhados pelo Estado para facilitar o registro. Segundo Nilce, inclusive no Aeroporto Afonso Pena há postos. A vacina, disponível na rede pública, é também uma maneira eficaz de prevenir a doença, aponta Nilce.
