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Obras de restauração, só |
Quem transita pelo o norte de Curitiba (a BR-476, antiga BR-116), entre o Trevo do Atuba, em Curitiba, e Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana, convive com buracos, irregularidades nas pistas, acostamento danificado e sinalização precária. No local, os motoristas temem ser vítimas de acidentes e ter prejuízos financeiros com seus veículos.
"A estrada está em péssimas condições, falta sinalização e o asfalto está bastante ruim", comenta o caminhoneiro Gilmar Vansan, que a freqüentemente pelo local. "À noite, é muito difícil enxergar os buracos e viajar acaba ficando ainda mais perigoso. Para quem não conhece a estrada, o risco é dobrado".
Há cerca de dois meses, o também caminhoneiro Adriano Krama, que transita quase que diariamente pelo trecho, ou por um buraco e teve a roda de seu veículo quebrada. "Graças a Deus não aconteceu nada mais grave, pois eu não cheguei a perder o controle do caminhão. Porém tive um prejuízo de R$ 150", revela.
A mesma sorte de sair sem ferimentos não teve um amigo do ajudante de produção Jeferson Aparecido Vaes, que mora em Campina Grande do Sul. Na última semana, o rapaz dirigia pelo o norte, quando ou por um buraco e um dos pneus dianteiros de seu carro estourou. "Meu amigo perdeu o controle do veículo e acabou capotando. Ele teve que ar por uma cirurgia e no momento está sem poder trabalhar", conta.
Dnit
O supervisor da unidade local de Colombo do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Tranporte (Dnit), Ronaldo de Almeida Jares, informa que já está em Brasília (DF) um projeto para restauração do o norte. As obras, previstas para terem início no primeiro semestre de 2005, incluem restauração do pavimento, construção de duas agens de nível inferiores, duas arelas, melhorias nos os existentes e alargamento e reforço de pontes. Segundo Ronaldo, enquanto as obras não são realizadas, são feitos serviços de emergência nas pistas, como tapa-buracos.
