Relembrando os 20 anos do Massacre do Carandiru, ocorrido no dia 2 de outubro de 1992, movimentos sociais e entidades da Rede Dois de Outubro, entre elas a Pastoral Carcerária e a Mães de Maio, lançaram um manifesto hoje pelo fim dos massacres, mortes violentas e impunidade no país. As informações são da Agência Brasil.
No manifesto, a rede apresenta uma série de reivindicações, como indenização para as famílias das vítimas, a identificação e punição dos responsáveis pelo massacre, além do fortalecimento das defensorias públicas e a criação de uma política nacional voltada para os parentes das vítimas de violência no Estado.
Os movimentos sociais cobram ainda que todas as mortes violentas provocadas por agentes do Estado devem ser investigadas como casos de homicídio (doloso ou culposo). “Os massacres no sistema prisional continuam. Dados oficiais, que são até bem assustadores, do próprio governo, [mostram que] entre os anos de 1999 e 2006, no sistema prisional de São Paulo, morreram 3.265 pessoas. Este massacre que acontece atrás dos números não vem a tona, não são discutidos”, disse o padre Valdir Silveira, coordenador nacional da Pastoral Carcerária.
Segundo o padre, as famílias dos presos mortos em penitenciárias sequer recebem indenização. “Essa população, que morre atrás dos muros, não chama a atenção da sociedade. Qual a diferença entre os presos políticos, que morreram pela tortura, e os presos que morrem dentro do sistema prisional"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721
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