Os Estados têm avaliações diversas sobre o que a Força Nacional pode representar de ajuda em um momento de crise. “A Força Nacional é positiva, mas insuficiente”, afirmou o secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Cezar Schirmer, que, desde que assumiu a pasta, há quatro meses, dispõe da ajuda da tropa especial. Em agosto, o Estado recebeu reforço de 136 homens e mulheres da Força para conter uma onda de violência em Porto Alegre.
Estopim da crise, uma mulher de 44 anos havia sido assassinada na frente da filha, enquanto esperava o outro filho sair de uma escola – episódio que marcou a demissão do secretário anterior. Na visão de Schirmer, o principal impacto é fazer as pessoas se sentirem mais seguras, embora a atuação seja limitada e o efetivo, pequeno. “Ela dá para a população a percepção de mais segurança”, disse. “Minha convicção é que a percepção negativa é maior do que a insegurança real. A insegurança é grande, mas a percepção é muito maior.”
Schirmer disse contar agora com 71 agentes. “Como eles não trabalham 24 horas, na verdade se transformam em 20 e poucos. A presença é positiva, eles vêm com viaturas, equipamentos, têm presença ostensiva, efetividade boa, mas eu gostaria que o efetivo fosse maior”, afirma o secretário. “Não são os 71 que vão mudar a realidade.”
A professora da Universidade Federal Fluminense Jacqueline Muniz concorda. “Tem se usado muito (a tropa federal) e para qualquer coisa. Quando o Estado está em uma situação de penúria, espera que a tropa chegue e ali fique. Agora, o que cem integrantes podem fazer para mudar a realidade local"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721
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