*Por Luciano Balarotti, especial para a Tribuna do Paraná

Uma história que parece ter saído de um conto de fadas. Essa é a trajetória da adolescente Giovanna Flores, que aos 15 anos foi selecionada para expor seus trabalhos na galeria Le Carrousel do Louvre, um espaço anexo ao Museu do Louvre – um dos mais famosos do mundo – em Paris.

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Com o talento para desenhar descoberto ainda nos seus primeiros os na escola, quando tinha apenas seis anos de idade, a adolescente que atualmente mora na zona rural de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, começa a colher os frutos de um futuro que se vislumbra brilhante.

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Giovanna Flores com seus desenhos. Foto: Gerson Klaina/Tribuna do Paraná

Com um estilo que impressiona pelo realismo de seus desenhos, Giovanna mostra um talento natural e um grande potencial a ser explorado ao longo da carreira de artista, que está só começando. Mas para conseguir realizar o sonho de ter seus desenhos expostos na capital sa em outubro desse ano, ela busca apoio e faz campanhas para conseguir o dinheiro necessário para a documentação das obras artísticas e também para a custosa viagem até a Europa.

Talento precoce

“Quando a Giovanna tinha seis anos, a professora dela chamou eu e o meu marido para ter uma conversa. Na hora a gente achou que tinha alguma coisa de errado com a nossa filha, mas quando chegamos lá ela contou que a Giovanna desenhava muito bem e que se destacava muito em relação aos coleguinhas dela. Ela então nos orientou a dar para ela o máximo de materiais que a gente conseguisse para que ela desenvolvesse esse talento. A partir daí a gente começou a comprar materiais mais profissionais, mas eles custam muito caro, então a gente faz o possível. Cada lápis que ela usa hoje em dia, por exemplo, custa R$ 17, e um kit 120 lápis, que a gente ainda não conseguiu comprar, custa R$ 2 mil”, conta Karina Gabriela Flores Lopes, a mãe da jovem artista, lembrando dos primeiros elogios ao talento da filha, que então estudava na Escola Municipal Nossa Senhora do Carmo, no Boqueirão, em Curitiba.

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Foto e desenho feito por Giovanna. Foto: Arquivo Pessoal

Ela lamenta que a filha nunca teve a oportunidade de fazer aulas de arte para desenvolver ainda mais o talento, mas diz que nunca faltou estímulo para a filha seguir desenhando.

“Em 2020 a gente conseguiu colocar a Giovanna em um curso pra aprender a fazer tatuagens. Ela foi muito bem e até tatuou quatro pessoas, mas logo ela viu que era algo diferente do que ela queria. Depois ela começou a se dedicar muito a esse tipo de desenho bem realista, que parece até uma foto, e está indo muito bem nessa área”, complementa.

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